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18-07-2012

“Crânio” de Aveiro trabalha em laboratório de ponta



Nessa manhã não se trabalhou. Se a comunidade científica mundial parou para ouvir a conferência que anunciou a descoberta do bosão de Higgs pelo Laboratório Europeu de Física de Partículas (CERN), os seus 10 mil trabalhadores sustiveram a respiração para receberem a notícia da descoberta de uma nova partícula, a possível “partícula de Deus”. A testemunhar a história, em directo e ao vivo, estava Tiago Rocha. Concluiu o curso de Engenharia Mecânica na Universidade de Aveiro (UA) no ano passado e, meses volvidos, é a mais recente aquisição do CERN, o laboratório onde está o mais famoso e complexo acelerador de partículas do mundo.
“Para garantir lugar na conferência, houve pessoas que dormiram à porta da sala”, lembra. “Apesar de nem todo o CERN estar directamente ligado à descoberta, é um privilégio para todos pertencer a esta instituição que está a fazer descobertas históricas e sentir que de uma maneira ou de outra contribuímos para que sejam possíveis”.
Tiago Rocha nasceu em Aveiro há 24 anos. Na UA, frequentou o mestrado em Engenharia Mecânica, que o especializou em Automação e Robótica. A dissertação foi realizada no projecto Atlascar, o veículo de condução autónoma do Departamento de Engenharia Mecânica. Nesse trabalho, o principal objectivo foi dotar o carro de “um sistema capaz de monitorizar e controlar os sistemas básicos do veículo - direcção ou acelerador -, bem como a implementação de manobras básicas - ignição ou arranque”.
Depois de terminar o curso, realizou um estágio de seis meses na Bélgica na maior fábrica mundial de limpa pára-brisas (Bosch), onde trabalhou no departamento de investigação e desenvolvimento. “Era responsável”, explicou, “pela optimização de sensores e do método para medir a força que o vento faz nos limpa pára-brisas”. “Tinha a meu cargo também a realização de testes para medir a mesma força em pistas de alta velocidade e no túnel de vento da BMW, em Munique”.
No site da UA, descortinou uma nova oportunidade: a Agência de Inovação estava a conceder bolsas para estágio na Agência Espacial Europeia, no Observatório Europeu do Sul e no CERN. Apontou para este último, candidatou-se, foi aceite e, em Abril, rumou para os arredores de Genebra, na Suíça.


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